Como estudante em BH na década de 70, morando no centro como a maioria dos estudantes, é natural que me sinta muito à vontade por lá. Morava na rua Espírito Santo com rua dos Caetés, pegava o ônibus para a PUC Coração Eucarístico na Av. Amazonas com Rua dos Tamoios (esse era o ponto mais recente antes de eu terminar meu curso).
No final do mês passado (setembro), estávamos em BH com agenda liberada, e fomos rever parte da maravilha que é o centro de BH. Quero dizer parte do centro de BH, porque o centro é enorme. Fomos direto ao Mercado Central, entrando pela av. Augusto de Lima. Muito tempo que não íamos lá, e adoramos mais uma vez. Sempre cheio e muito bem organizado, leva um tempão para visitar tudo. Tem que ser por partes, acredito que lá pela quinta visita (?) teremos visto tudo. Tem diversão para todo mundo: lembranças, doces, queijos aos montes, hortifrutigranjeiros, pássaros, cachaçarias (uma delas produz e vende lá o excelente uísque Lamas), restaurantes, lanchonetes, produtos para a turma das academias de ginástica, produtos naturais, e um monte de botecos. Botecos são um caso à parte, teria que gastar uma postagem inteira só falando deles. Tentadores, um convite a parar a visita e ficar por ali tomando uma (no bom sentido) de leve e investindo nos tira-gostos.
Não me lembro quanto tempo ficamos por lá, certamente umas duas horas, tempo suficiente para rodar umas duas vezes a “rua” mais externa do mercado. Com algumas passadas por uma ou duas ruas mais próximas do centro (vejam a figura que ilustra a postagem). Rodamos até ficar com o passo lento, e a fome apertando, já era próximo de meio-dia. Resolvemos completar o passeio pelo centro, indo almoçar no Sulamérica Palace Hotel, que fica na av. Amazonas, mais perto da praça Rui Barbosa (praça da Estação como é mais conhecida). É até perto do mercado, daria para ir a pé tranquilamente. Mas, com o calor do meio-dia, encaramos um táxi mesmo.
Tinhamos visto uma reportagem em um site sobre BH, sobre o hotel repaginado, e principalmente sobre o restaurante do hotel. Isso explica a nossa escolha. Valeu a ida, a parte interna do hotel é muito bonita, o salão majestoso, bem preservado. A gente volta no tempo um pouco, na época áurea dos hotéis do centro de BH. O restaurante é o Alho e Sal, comida boa, quentinha, variada e caseira (sem contar o preço, agrada bem!). Servem também café da manhã, em breve vamos lá testar. O almoço valeu demais, tanto pelo ambiente quanto pela comida.
Fomos terminar o passeio, como não poderia deixar de ser, na Bagueteria Francesa, ali do lado, no inicio da av. Santos Dumont. É indesculpável chegar tão perto da bagueteria e não ir lá comprar as baguetes e o pão sovado (meu preferido). Coisa de mineiro, claro!
Obs.: o mapa das lojas que está no topo de postagem não está muito bom. Visitem os links que deixei na postagem, para verem o mapa com links para as lojas.
(este artigo foi escrito por zeluisbraga, e postado no meu blog zeluisbraga . wordpress . com) (this post is authored by zeluisbraga, published on zeluisbraga . wordpress . com) (from Belo Horizonte, MG) (Estou no GoodReads)
Nossa, Zé, tô adorando essas suas postagens sobre o Centro de BH.
A vontade é de baixar lá agora e sair visitando tudo o que você nos relata.
Abraço procê!
Vou fazer outras, aguarde. Tem muita coisa boa a ser explorada. Obrigado pela visita